
Você acumula livros sem ter tempo para lê-los? Você quer combater o sexismo e as LGBT+fobias, mas não sabe bem por onde começar? Você gostaria de conversar com outras pessoas sobre temas feministas? Se você se identifica com alguma das frases acima, e **é uma mulher cis, trans ou não binária**, então este clube de leitura online é para você! Cada pessoa lê por conta própria o trecho decidido em conjunto (nem mais, nem menos), e quinze dias depois nos encontramos por vídeo para debriefing dos capítulos anteriores. Para manter um ambiente seguro e íntimo, o número de participantes é limitado. Para participar, é necessário: * [tornar-se membro da La Place des Grenouilles](https://www.helloasso.com/associations/la-place-des-grenouilles/adhesions/adherer-a-la-place-des-grenouilles) (associações a partir de 0 euro), * ter lido [a carta da associação](https://lapdg.fr/charte/) e os capítulos previstos, * estar disposto·a a participar em todas as sessões (ou quase todas). **Para a primeira sessão, é preciso ter adquirido o livro e ter lido o prefácio (páginas 15 a 37).** Sobre o livro: ***A parentalidade é certamente o último reduto mais bem protegido da heterossexualidade.*** Para conceber e criar um filho, apenas uma configuração parece possível nas nossas sociedades ocidentais: um homem e uma mulher, em casal monogâmico. Todas as variações dessa norma são proibidas, como lembram as críticas incessantes dirigidas às famílias lesboparentais ou homoparentais, ou os comentários escandalizados que surgem sempre que se menciona parentalidades trans. No entanto, essas parentalidades alternativas existem. Famílias queer existem: não são utopias, mas realidades. E o que elas nos mostram é que a divisão baseada no gênero dos papéis parentais não tem nada de "natural": pode-se participar ou não na concepção dos filhos; pode-se carregá-los ou não; pode-se amamentar mesmo sem tê-los gerado; pode-se criá-los sozinho·a, aos pares, em grupo maior, estando em um relacionamento ou não... Ao revelar essas realidades por meio do testemunho de pais queer, Gabrielle Richard nos permite refletir sobre outras formas de constituir família, longe das normas de gênero e das desigualdades que elas induzem.
